Exemplos
de consumo para promover o relacionamento justo entre os produtores,
comerciantes e consumidores de forma responsável estão disponíveis nas
cartilhas A Organização de Grupos de Consumo Responsável; Parceria entre
Consumidores e Produtores na Organização de Feiras; e Controle Social na
Alimentação Escolar. As publicações são fruto da parceria entre o Ministério do
Desenvolvimento Agrário (MDA), por meio da Secretaria de Desenvolvimento Territorial
(SDT), e o Instituto Kairós.
Na avaliação do coordenador de
apoio às organizações associativas do MDA, Luís Fernando Tividini, as cartilhas
mostram alternativas, práticas de consumo que promovem a aliança entre
produtores, comerciantes e consumidores, de forma responsável. "Tais
práticas têm a intenção de, por um lado, facilitar o acesso dos consumidores a
produtos e serviços da agricultura familiar, agroecológica e da economia
solidária a um preço justo, ao mesmo tempo em que busca construir com os
produtores um canal de escoamento de sua produção com remuneração mais justa e
melhores condições de trabalho", afirma.
A SDT vem trabalhando, em
parceria com o Instituto, no projeto Consumo Responsável nos Territórios
Rurais, envolvendo a agricultura familiar junto às Bases de Serviços de Apoio à
Comercialização (BSC) nos territórios e construindo parcerias na discussão e na
prática de estratégias de consumo responsável, em especial nos estados do
Ceará, Paraíba, Rio Grande do Norte e São Paulo.
Segundo Thaís Mascarenhas, do
Instituto Kairós, essa é mais uma iniciativa apoiada pela SDT que tem como
objetivo aproximar os produtores familiares aos consumidores em nível
territorial. "Essa prática de venda direta possui vantagens, como a
possibilidade de se estabelecer um vínculo de identidade entre produção e
consumo baseado em princípios mais solidários e sustentáveis", assinala.
Para Thais, as cartilhas
possibilitarão maior divulgação do conceito e da prática do consumo responsável
nos territórios. "Para o produtor será uma oportunidade de agregar outro
atributo ao seu produto. Para os consumidores a vantagem está na possibilidade
de saber a origem, a forma de produção e o resultado que gera esse tipo de
comercialização, especialmente para as famílias produtoras”, destaca, ao
assegurar que o consumo responsável permite maior organização e controle
social, favorecendo a construção de um circuito de produção, comercialização e
consumo.
Sobre as cartilhas
A cartilha Organização de Grupos de Consumo Responsável mostra como organizar o grupo, sua identidade, a produção, a gestão e os principais desafios enfrentados. Um exemplo do Grupo de Consumo Responsável (GCRs) são as experiências de consumidores e produtores organizados que propõem transformar seu ato de compra em um ato político, visando a sustentabilidade da própria experiência e o bem estar do planeta.
A cartilha Organização de Grupos de Consumo Responsável mostra como organizar o grupo, sua identidade, a produção, a gestão e os principais desafios enfrentados. Um exemplo do Grupo de Consumo Responsável (GCRs) são as experiências de consumidores e produtores organizados que propõem transformar seu ato de compra em um ato político, visando a sustentabilidade da própria experiência e o bem estar do planeta.
Já a cartilha Parceria entre
os Consumidores e Produtores na Organização de Feiras ensina a organizar
uma feira, sua produção, infraestrutura, logística e comunicação, entre outros
pontos para sua elaboração. A feira, o mais antigo espaço de comercialização
existente, é encontrada em todos os lugares, onde os agricultores familiares
comercializam suas próprias produções.
A publicação sobre o Controle
Social na Alimentação Escolar apresenta o passo a passo das organizações –
da produção à entrega dos produtos na escola e a recepção nas escolas até o
consumo dos produtos pelos estudantes. O direito à alimentação foi incluído em
2010 na Constituição brasileira. Embora o Brasil seja um dos maiores produtores
mundiais de alimentos, ainda enfrenta desafios em relação à desnutrição e à
fome. A cartilha mostra diversos atores desde a produção até o consumo final na
escola, como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae).
As cartilhas também estão
disponíveis no site www.institutokairos.net
Bases de Serviços Técnicos de Comercialização
Bases de Serviços Técnicos de Comercialização (BSC) são instituições que prestam um ou mais tipos de serviços de apoio aos processos produtivos e comerciais dos empreendimentos da agricultura familiar e economia solidária. Podem ser OnGs, associações e cooperativas que, com o apoio do MDA, atuam focadas no recorte territorial ou na escala estadual.
Bases de Serviços Técnicos de Comercialização (BSC) são instituições que prestam um ou mais tipos de serviços de apoio aos processos produtivos e comerciais dos empreendimentos da agricultura familiar e economia solidária. Podem ser OnGs, associações e cooperativas que, com o apoio do MDA, atuam focadas no recorte territorial ou na escala estadual.
Fonte: Site da SDT
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